sábado, 20 de dezembro de 2014

Crônica do Natal

Desde a ascensão de Herodes, o Grande, que se fizera rei com o apoio dos romanos, não se falava na Palestina senão no Salvador que viria enfim...
Mais forte que Moisés, mais sábio que Salomão, mais suave que David, chegaria em suntuoso carro de triunfo para estender sobre a Terra as leis do Povo Escolhido.
Por isso, judeus prestigiosos, descendentes das doze tribos, preparavam-lhe oferendas em várias nações do mundo.
Velhas profecias eram lidas e comentadas, na Fenícia e na Síria, na Etiópia e no Egito.
Dos confins do Mar Morto às terras de Abilena, tumultuavam notícias da suspirada reforma...
E mãos hábeis preparavam com devotamento e carinho o advento do Redentor.
Castiçais de ouro e prata eram burilados em Cesareia, tapetes primorosos eram tecidos em Damasco, vasos finos eram importados de Roma, perfumes raros eram trazidos de remotos rincões da Pérsia... Negociantes habituados à cobiça cediam verdadeiras fortunas ao Templo de Jerusalém, após ouvirem as predições dos sacerdotes, e filhos tostados deserto vinham de longe trazer ao santuário da raça a contribuição espontânea com que desejavam formar nas homenagens ao Celeste Renovador.
Tudo era febre de expectação e ansiedade.
Palácios eram reconstruídos, pomares e vinhas surgiam cuidadosamente podados, touros e carneiros, cabras e pombos eram tratados com esmero para o regozijo esperado.
Entretanto, o Emissário Divino desce ao mundo na sombra espessa da noite.
Das torres e dos montes, hebreus inteligentes recolhem a grata notícia... Uma estrela estranha rutila no firmamento.
O Enviado, porém, elege pequena manjedoura para seu berço de luz.
Milícias angelicais rejubilam-se em pleno céu...
Mas nem príncipes, nem doutores, nem sábios e nem poderosos da Terra lhe assistem a consagração comovente e sublime.
São pastores humildes que se aproximam, estendendo-lhe os braços.
Camponeses amigos trazem-lhe peles surradas.
Mulheres pobres entregam-lhe gotas de leite alvo.
E porque as vozes do Céu se fazem ouvir, cristalinas e jubilosas, cantam eles também...
- “Glória a Deus nas alturas, paz na Terra, boa vontade para com os Homens!...”.
Ali, na estrebaria singela, então Ele e o povo...
E o povo com Ele inicia uma nova era...
É por isso que o Natal é a festa da bondade vitoriosa.
Lembrando o Rei Divino que desceu da Glória à Manjedoura, reparte com teu irmão tua alegria e tua esperança, teu pão e tua veste.
Recorda que Ele, em sua divina magnificência, elegeu por primeiros amigos e benfeitores aqueles que do mundo nada possuíam para dar, além da pobreza ignorada e singela.
Não importa sejas, por enquanto, terno e generoso para com o próximo somente um dia...
Pouco a pouco, aprenderás que o espírito do Natal deve reinar conosco em todas as horas de nossa vida.
Então, serás o irmão abnegado e fiel de todos, porque, em cada manhã, ouvirás uma voz do Céu a sussurrar-te, sutil:
- Jesus nasceu “Jesus nasceu!...”.
E o Mestre do Amor terá realmente nascido em teu coração para viver contigo eternamente.


Por: Irmão X
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
LIVRO ANTOLOGIA MEDIÚNICA DO NATAL 
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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Perda de pessoas amadas. Mortes prematuras

Quando a morte ceifa nas vossas famílias, arrebatando, sem restrições, os mais moços antes dos velhos, costumais dizer: Deus não é justo, pois sacrifica um que está forte e tem grande futuro e conserva os que já viveram longos anos cheios de decepções; pois leva os que são úteis e deixa os que para nada mais servem; pois despedaça o coração de uma mãe, privando-a da inocente criatura que era toda a sua alegria.
Humanos, é nesse ponto que precisais elevar-vos acima do terra-a-terra da vida, para compreenderdes que o bem, muitas vezes, está onde julgais ver o mal, a sábia previdência onde pensais divisar a cega fatalidade do destino. Por que haveis de avaliar a justiça divina pela vossa? Podeis supor que o Senhor dos mundos se aplique, por mero capricho, a vos infligir penas cruéis? Nada se faz sem um fim inteligente e, seja o que for que aconteça, tudo tem a sua razão de ser. Se perscrutásseis melhor todas as dores que vos advêm, nelas encontraríeis sempre a razão divina, razão regeneradora, e os vossos miseráveis interesses se tornariam de tão secundária consideração, que os atiraríeis para o último plano.
Crede-me, a morte é preferível, numa encarnação de vinte anos, a esses vergonhosos desregramentos que pungem famílias respeitáveis, dilaceram corações de mães e fazem que antes do tempo embranqueçam os cabelos dos pais. Freqüentemente, a morte prematura é um grande benefício que Deus concede àquele que se vai e que assim se preserva das misérias da vida, ou das seduções que talvez lhe acarretassem a perda. Não é vítima da fatalidade aquele que morre na flor dos anos; é que Deus julga não convir que ele permaneça por mais tempo na Terra.
É uma horrenda desgraça, dizeis, ver cortado o fio de uma vida tão prenhe de esperanças! De que esperanças falais? Das da Terra, onde o liberto houvera podido brilhar, abrir caminho e enriquecer? Sempre essa visão estreita, incapaz de elevar-se acima da matéria. Sabeis qual teria sido a sorte dessa vida, ao vosso parecer tão cheia de esperanças? Quem vos diz que ela não seria saturada de amarguras? Desdenhais então das esperanças da vida futura, ao ponto de lhe preferirdes as da vida efêmera que arrastais na Terra? Supondes então que mais vale uma posição elevada entre os homens, do que entre os Espíritos bem-aventurados? 
Em vez de vos queixardes, regozijai-vos quando praz a Deus retirar deste vale de misérias um de seus filhos. Não será egoístico desejardes que ele aí continuasse para sofrer convosco? Ah! essa dor se concebe naquele que carece de fé e que vê na morte uma separação eterna. Vós, espíritas, porém, sabeis que a alma vive melhor quando desembaraçada do seu invólucro corpóreo. Mães, sabei que vossos filhos bem-amados estão perto de vós; sim, estão muito perto; seus corpos fluídicos vos envolvem, seus pensamentos vos protegem, a lembrança que deles guardais os transporta de alegria, mas também as vossas dores desarrazoadas os afligem, porque denotam falta de fé e exprimem uma revolta contra a vontade de Deus.
Vós, que compreendeis a vida espiritual, escutai as pulsações do vosso coração a chamar esses entes bem-amados e, se pedirdes a Deus que os abençoe, em vós sentireis fortes consolações, dessas que secam as lágrimas; sentireis aspirações grandiosas que vos mostrarão o porvir que o soberano Senhor prometeu. — Sanson, ex-membro da Sociedade Espírita de Paris. (1863.)



Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 21
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Aliança da Ciência e da Religião

A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana: uma revela as leis do mundo material e a outra as do mundo moral. Tendo, no entanto, essas leis o mesmo princípio, que é Deus, não podem contradizer-se. Se fossem a negação uma da outra, uma necessariamente estaria em erro e a outra com a verdade, porquanto Deus não pode pretender a destruição de sua própria obra. A incompatibilidade que se julgou existir entre essas duas ordens de idéias provém apenas de uma observação defeituosa e de excesso de exclusivismo, de um lado e de outro. Daí um conflito que deu origem à incredulidade e à intolerância.
São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo têm de ser completados; em que o véu intencionalmente lançado sobre algumas partes desse ensino tem de ser levantado; em que a Ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, tem de levar em conta o elemento espiritual e em que a Religião, deixando de ignorar as leis orgânicas e imutáveis da matéria, como duas forças que são, apoiando-se uma na outra e marchando combinadas, se prestarão mútuo concurso. Então, não mais desmentida pela Ciência, a Religião adquirirá inabalável poder, porque estará de acordo com a razão, já se lhe não podendo mais opor a irresistível lógica dos fatos.
A Ciência e a Religião não puderam, até hoje, entender-se, porque, encarando cada uma as coisas do seu ponto de vista exclusivo, reciprocamente se repeliam. Faltava com que encher o vazio que as separava, um traço de união que as aproximasse. Esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o Universo espiritual e suas relações com o mundo corpóreo, leis tão imutáveis quanto as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres. Uma vez comprovadas pela experiência essas relações, nova luz se fez: a fé dirigiu-se à razão; esta nada encontrou de ilógico na fé: vencido foi o materialismo. Mas, nisso, como em tudo, há pessoas que ficam atrás, até serem arrastadas pelo movimento geral, que as esmaga, se tentam resistir-lhe, em vez de o acompanharem. É toda uma revolução que neste momento se opera e trabalha os espíritos. Após uma elaboração que durou mais de dezoito séculos, chega ela à sua plena realização e vai marcar uma nova era na vida da Humanidade. Fáceis são de prever as conseqüências: acarretará para as relações sociais inevitáveis modificações, às quais ninguém terá força para se opor, porque elas estão nos desígnios de Deus e derivam da lei do progresso, que é lei de Deus.



Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. I, item 8
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Os Tormentos Voluntários

Vive o homem incessantemente em busca da felicidade, que também incessantemente lhe foge, porque felicidade sem mescla não se encontra na Terra. Entretanto, mau grado às vicissitudes que formam o cortejo inevitável da vida terrena, poderia ele, pelo menos, gozar de relativa felicidade, se não a procurasse nas coisas perecíveis e sujeitas às mesmas vicissitudes, isto é, nos gozos materiais em vez de a procurar nos gozos da alma, que são um prelibar dos gozos celestes, imperecíveis; em vez de procurar a paz do coração, única felicidade real neste mundo, ele se mostra ávido de tudo que o agitará e turbará, e, coisa singular! o homem, como que de intento, cria para si tormentos que está nas suas mãos evitar.
Haverá maiores do que os que derivam da inveja e do ciúme? Para o invejoso e o ciumento, não há repouso; estão perpetuamente febricitantes. O que não têm e os outros possuem lhes causa insônias. Dão-lhes vertigem os êxitos de seus rivais; toda a emulação, para eles, se resume em eclipsar os que lhes estão próximos, toda a alegria em excitar, nos que se lhes assemelham pela insensatez, a raiva do ciúme que os devora. Pobres insensatos, com efeito, que não imaginam sequer que, amanhã talvez, terão de largar todas essas frioleiras cuja cobiça lhes envenena a vida! Não é a eles, decerto, que se aplicam estas palavras: “Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados”, visto que as suas preocupações não são aquelas que têm no céu as compensações merecidas.
Que de tormentos, ao contrário, se poupa aquele que sabe contentar-se com o que tem, que nota sem inveja o que não possui, que não procura parecer mais do que é. Esse é sempre rico, porquanto, se olha para baixo de si e não para, cima, vê sempre criaturas que têm menos do que ele. É calmo, porque não cria para si necessidades quiméricas. E não será uma felicidade a calma, em meio das tempestades da vida? — Fénelon. (Lião, 1860.)



Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 23
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Haverá casos em que convenha se desvende o mal de outrem?

É muito delicada esta questão e, para resolvê-la, necessário se torna apelar para a caridade bem compreendida. Se as imperfeições de uma pessoa só a ela prejudicam, nenhuma utilidade haverá nunca em divulgá-la. Se, porém, podem acarretar prejuízo a terceiros, deve-se atender de preferência ao interesse do maior número. Segundo as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode constituir um dever, pois mais vale caia um homem, do que virem muitos a ser suas vítimas. Em tal caso, deve-se pesar a soma das vantagens e dos inconvenientes. — São Luís. (Paris, 1860.)



Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 21
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No Ato de Pedir

A oração, como súplica, à semelhança das obras simples da experiência humana, pode ser dividida em três processos essenciais:
O desejo, que é a aspiração ardente;
O esforço, que é o trabalho; E a realização, que é a resposta da vida.
Se não mobiliza os recursos precisos à construção, o arquiteto não logrará concretizar o projeto do edifício.
Se foge ao contato com o barro, o oleiro em vão terá idealizado o vaso nobre.
Não te limites ao ato de suplicar...
Felicidade e esperança, alegria e amor, cooperação e simpatia são talentos substanciais que nos reclamam sacrifício para frutescerem no campo da vida.
Indispensável plantar o bem nos mínimos atos de cada dia, se queremos colher o bem, na forma de saúde e ânimo, ventura e segurança, contentamento e fé viva.
Cristo não se limitou ao êxtase das preces, veio até nós e sofreu a extrema renúncia, para legar-nos os tesouros eternos da vida.


Por: Emmanuel
Médium: Chico Xavier
Livro: Instrumentos do Tempo (extrato) - Ed. GEEM
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Mensagem de Fim de Ano aos Espíritas


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Evitando Inquietações - Áudio


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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Simplicidade

Não esperes aparente grandeza para ser útil.
Missão quer dizer incumbência.
E ninguém existe ao acaso.
Buscando entender os mandamentos do trabalho que nos cabe, reflitamos, de leve, sobre as lições de coisas.
O rio fornece água à atividade caseira, mas não se projeta, desordenado, a serviço das criaturas.
Cede seus recursos à rede de encanamento.
A rede pede tubos de formação variada.
Os tubos exigem a torneira de controle.
Isso, porém, não é tudo. Para que o líquido se mostre purificado, solicita-nos o concurso de tratamento e de filtro.
No Dicionário das Leis Divinas, as nossas tarefas têm o sinônimo de dever.
Não te digas inútil nem incompetente.
Para cumprir nossa missão, não necessitamos de cargo diretivo, tribuna brilhante, nome preclaro ou fortuna de milhões.
Basta estimemos a disciplina no lugar que nos é próprio, com prazer de servir.

Por: Emmanuel
Médium: Chico Xavier
Fonte: Livro "Escultores de Almas" (extrato) - Ed. CEU
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

☆ DICA DE LEITURA ☆ A Caminho da Luz - Download

Sinópse: Relato espetacular sobre a História da Humanidade, sob o prisma de quem tem uma visão infinitamente superior às nossas limitações.
Emmanuel sintetiza os grandes acontecimentos que marcaram a evolução dos povos na Terra, frisando o trabalho espiritual que Jesus e seus auxiliares exerceram no amparo do nosso progresso e na missão dos grandes enviados, como: Crisna, Buda, Fo-Hi, Abraão, Moisés, Confúcio, Sócrates, Platão, São Paulo, Maomé, São Francisco de Assis, Allan Kardec e, claro, o próprio Messias.

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domingo, 7 de dezembro de 2014

Se Tiveres Amor

Se tiveres amor, caminharás no mundo como alguém que transformou o próprio coração em chama divina a dissipar as trevas...

Encontrarás nos caluniadores almas invigilantes que a peçonha do mal entenebreceu, e relevarás toda ofensa com que te martirizem as horas...
Surpreenderás nos maldizentes criaturas desprevenidas que o veneno da crueldade enlouqueceu, e desculparás toda injúria com que te deprimam as esperanças...

Observarás no onzenário a vitima da ambição desregrada, acariciando a ignomínia da usura em que atormenta a si próprio, e no viciado o irmão que caiu voluntariamente na poça de fel em que arruína a si mesmo...

Reconhecerás a ignorância em toda manifestação contrária à justiça e descobrirás a miséria por fruto dessa mesma ignorância em toda parte onde o sofrimento plasma o cárcere da delinqüência, o deserto do desespero, o inferno da revolta ou o pântano da preguiça...
e tiveres amor saberás, assim, cultivar o bem, a cada instante, para vencer o mal a cada hora...

E perceberás, então, como o Cristo fustigado na cruz, que os teus mais acirrados perseguidores são apenas crianças de curto entendimento e de sensibilidade enfermiça, que é preciso compreender e ajudar, perdoar e servir sempre, para que a glória do amor puro, ainda mesmo nos suplícios da morte, nos erga o espírito imperecível à bênção da vida eterna.


Por: Emmanuel 
Médium: Chico Xavier - Religião dos Espíritos

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☆ DICA DE LEITURA ☆ Cartas do Trabalhador Espírita - Download

Com 22 capítulos - que tratam de assuntos dirigidos ao cooperador espírita, em especial, e suas relações com o Centro Espírita, com a tarefa, consigo mesmo e com aqueles que com ele compartilham o dia a dia - esta obra é bem vinda pela oportunidade, pela linguagem objetiva, direta e afetuosa, sobretudo nestes tempos em que os Centros Espíritas ampliam suas atividades, recebendo, a cada dia, mais e mais candidatos aos trabalhos de cooperação no Amor.

Este trabalho é de autoria do Espírito cuja última encarnação se deu entre os anos 1804 e 1869, na França das grandes conquistas do pensamento, no período em que o Espiritismo chegou à Terra, através do esforço direto do Cristo.

Os médiuns, da Sociedade Espírita Laços Fraternos, SELF, em Curitiba, optaram pelo total anonimato, dando todos os créditos ao admirável Espírito Charles Augustin.

Além disso, para que a obra se torne acessível a todos, entenderam conveniente disponibilizá-la gratuitamente.


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* Abençoa Também!! *

Diante das vozes e dos braços que te amparam na enfermidade, coopera com os instrumentos da cura, abençoando a ti mesmo. 
Em qualquer desajuste orgânico, não condenes o corpo.
O operário há de amar enternecidamente a máquina que o ajuda a viver, lubrificando-lhe as peças e harmonizando-lhe os implementos, se não deseja relegá-la à inutilidade e à secura.

*

Abençoa teu coração. É o pêndulo infatigável, marcando-te as dores e alegrias. 
Abençoa teu cérebro. É o gabinete sensível do pensamento.
Abençoa teus olhos. São companheiros devotados na execução dos compromissos que a existência te confiou.
Abençoa teu estômago. É o servo que te alimenta.
Abençoa tuas mãos. São antenas no serviço que consegues realizar.
Abençoa teus pés. São apoios preciosos em que te sustentas.
Abençoa tuas faculdades genésicas. São forças da vida pelas quais recebeste no mundo o aconchego do lar e o carinho de mãe.

*

Eis que Deus te abençoa, a cada instante, no ar que respiras, no pão que te nutre, no remédio que refaz, na palavra que anima, no socorro que alivia, na oração que consola...
Junto das células doentes ou fatigadas, não empregues o fogo da tensão, nem o corrosivo do desespero.
Abençoa também.



Emmanuel *

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☆ DICA DE LEITURA ☆ Somos Seis - Download

Sinopse

Neste livro são apresentadas psicografias do médium brasileiro Chico Xavier. São seis histórias de jovens que viveram respectivamente suas vidas na Terra e compartilharam a morte em um incêndio em São Paulo, em 1974.
Por meio das mensagens enviadas pelos próprios espíritos, são levados em considerações parâmetros sobre a vida após a morte, as dores e os amores dos envolvidos. A comunicação também é direcionada aos entes queridos e familiares que sofreram a dor da perda das vítimas da tragédia.

Somos Seis

Autor espiritual: Espíritos diversos
Médium: Chico Xavier 
Páginas: 199 
Editora: GEEM



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☆ DICA DE LEITURA ☆ Dolores - Download

 Sinopse 

O romance "Dolores" se passa no fim do século XVIII inicialmente na Espanha e depois em Cuba, palco da última encarnação de Rochester, e reúne alguns dos personagens que acompanharam o autor durante as várias jornadas de experiências encarnatórias. Dolores é a filha mais nova da aristocrática família de Mornos, que se vê obrigada a abdicar de seu grande amor, Alfonso, em favor de uma união indesejada com seu primo José para saldar as pesadas dívidas de seus familiares. A bela e altiva jovem logo conquista o coração de todos na fazenda dos Mornos.

Apenas o filho bastardo do Conde Fernando com uma escrava mulata, ou melhor, José, não se rende aos encantados de Dolores, apesar de estar totalmente apaixonado por ela. Cego de ciúme, desesperado com a indiferença da moça e humilhado por sentir-se inferior, ele passa a prorrogar a sua própria felicidade, adiando intencionalmente o casamento e cometendo atitudes impensadas uma após outra.

Por isso, revolta e resignação, desespero e tolerância, ódio e amizade passam a ser os sentimentos que se revezam no coração de Dolores, presenteando-nos com belas lições de amor e de justiça, que se contrastam com as armações e as baixezas de seu próprio irmão, dom Ramiro, intolerante, racista, vingativo, orgulhoso e um dos grandes responsáveis pelo triste destino de Dolores. Obra raríssima que ficou desaparecida durante sucessivas décadas, não tendo sido encontrada em nenhum idioma, "Dolores" é resgatada pela Editora do Conhecimento num momento oportuno para o público cativo do autor espiritual Conde de Rochester. Com certeza este belíssimo romance irá mexer com as emoções do leitor e com antigos valores ainda preservados no íntimo de nossas almas.

Dolores
Autor Espiritual: Espírito J.W. Rochester
Médium: Wera Krijanowskaia
Páginas: 160
Editora: Conhecimento

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Deus Ajuda Quem Se Ajuda

(...) Pedir nas orações sucesso, uma vida melhor, passar em concurso, tirar boa nota na prova, ganhar uma competição, etc., como fruto de dádivas divinas, sem empenho de nossa parte, seria pretender que Deus tivesse preferências. Se nós, que somos infinitamente inferiores a Deus não desprivilegiamos um filho para ajudar outro, imaginemos Deus.

É importante saber que os bons espíritos (trabalhadores de Deus) procuram nos ajudar, atendendo nossas orações, dando-nos condições para enfrentarmos nossas dificuldades e resolvermos nossos problemas. Eles apenas nos inspiram, dão força, acalmam, mas o restante fica por nossa conta. Então, podemos dizer que Deus interfere em nossa vida de maneira indireta. Se fosse de maneira direta, nós ficaríamos ociosos, preguiçosos, omissos, esperando que tudo venha de mãos beijadas do Céu.

“Deus ajuda aos que se ajudam a si mesmos, e não aos que tudo esperam do socorro alheio, sem usar as próprias capacidades: AJUDA-TE, E O CÉU TE AJUDARÁ”



Richard Simonetti

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Discriminação

Não há porque cultivar discriminações, não só porque temos todos a mesma origem, que se perde na noite dos tempos, mas sobretudo porque a Lei Divina determinará implacavelmente que reencarnemos entre aqueles que discriminamos. Há inúmeros relatos em obras mediúnicas, dando-nos notícias de fazendeiros que judiavam dos negros e retornaram como escravos africanos. Anti-semitas voltam como judeus para sentir na própria pele o que é esse preconceito. Da mesma forma, judeus convictos de que pertencem a uma raça superior, escolhidos por Deus, ressurgem no seio dos povos que julgam inferiores. Enfim, podemos ressurgir na Terra como negra, branca ou amarela, em qualquer continente ou região, de conformidade com nossos compromissos e necessidades.
Aprendemos com Jesus que o amor ao próximo equivale a amar a Deus. Isso significa que é absolutamente impossível reverenciar o Criador discriminando suas criaturas.


Richard Simonetti

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Trabalho e Caridade

É imprescindível mover nossa mente no espírito de serviço e santificar o coração no amor.
Árduo o acesso às Fontes Superiores e curto o tempo de experiência construtiva no corpo.
E o tempo é campo sublime que não devemos menosprezar, pois cada homem é o resultado vivo de suas obras.

O trabalho movimenta; a caridade guia.
O trabalho renova; a caridade ilumina.
O trabalho modifica; a caridade socorre.
O trabalho instrui; a caridade educa.
O trabalho esclarece; a caridade santifica.
O trabalho alimenta; a caridade abençoa.

Com o trabalho o homem se engrandece; com a caridade, eleva-se para o Senhor.
Sem trabalho e sem caridade, a cada minuto da vida, não nos aprimoraremos.
Libertemo-nos da inércia espiritual, combatendo-a com duplicado fervor.
A consciência reta é nosso templo sublime.
Nesse templo vivo de nossa experiência, aprendamos a amar-nos, lealmente, uns aos outros, e o Senhor nos abençoará para sempre.


Por: Claudino dias 
Médium: Chico Xavier
Fonte: Livro: Doutrina e Aplicação (extrato) - Ed. CEU

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Os Tormentos


O homem está sempre à procura da felicidade que lhe escapa a todo instante, porque a felicidade sem mescla não existe na Terra.

Apesar das vicissitudes desta vida, ele poderia pelo menos gozar de uma felicidade relativa.
Mas ele a procura nos gozos materiais, em vez de buscá-la nos gozos da alma, que antecipam as imperecíveis alegrias celestes.

Ao invés de buscar a paz do coração, única felicidade verdadeira neste mundo, ele procura com avidez tudo o que pode agitá-lo e perturbá-lo. Parece criar de propósito os tormentos, que só a ele cabia evitar.

Haverá maiores tormentos que os causados pela inveja e o ciúme? Para o invejoso e o ciumento não existe repouso: sofrem ambos de uma febre incessante.

Quantos tormentos consegue evitar aquele que sabe contentar-se com o que possui! Está sempre calmo, porque não inventa necessidades absurdas, e a calma em meio das tormentas da vida não será uma felicidade?


Por: Fênelon 
Médium: Anônimo
Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo (extrato) - Ed. FEB
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O Natal de Jesus

A Sabedoria da Vida situou o Natal de Jesus frente do Ano Novo, na memória da Humanidade, como que renovando as oportunidades do amor fraterno, diante dos nossos compromissos com o Tempo.

Projetam-se anualmente, sobre a Terra os mesmos raios excelsos da Estrela de Belém, clareando a estrada dos corações na esteira dos dias incessantes, convocando-nos a alma, em silêncio, à ascensão de todos os recursos para o bem supremo. A recordação do Mestre desperta novas vibrações no sentimento da Cristandade.

Não mais o estábulo simples, nosso pr6prio espírito, em cujo íntimo o Senhor deseja fazer mais luz...
Santas alegrias nos procuram a alma, em todos os campos do idealismo evangélico

Natural o tom festivo das nossas manifestações de confiança renovada, entretanto, não podemos olvidar o trabalho renovador a que o Natal nos convida, cada ano, não obstante o pessimismo cristalizado de muitos companheiros, que desistiram temporariamente da comunhão fraternal.

E o ensejo de novas relações, acordando raciocínios enregelados com as notas harmoniosas do amor que o Mestre nos legou.

E a oportunidade de curar as nossas próprias fraquezas retificando atitudes menos felizes, ou de esquecer as faltas alheias para conosco, restabelecendo os elos da harmonia quebrada entre nós e os demais, em obediência à lição da desculpa espontânea, quantas vezes se fizerem necessárias.

È o passo definitivo para a descoberta de novas sementeiras de serviço edificante, atrav6s da visita aos irmãos mais sofredores do que n6s mesmos e da aproximação com aqueles que se mostram inclinados à cooperação no progresso, a fim de praticarmos, mais intensivamente, o princípio do “amemo-nos uns aos outros”.

Conforme a nossa atitude espiritual ante o Natal, assim aparece o Ano Novo à nossa vida.

O aniversário de Jesus precede o natalício do Tempo.

Com o Mestre, recebemos o Dia do Amor e da Concórdia.

Com o tempo, encontramos o Dia da Fraternidade Universal.

O primeiro renova a alegria.

O segundo reforma a responsabilidade.

Comecemos oferecendo a Ele cinco minutos de pensamento e atividade e, a breve espaço, nosso espírito se achará convertido em altar vivo de sua infinita boa vontade para com as criaturas, nas bases da Sabedoria e do Amor.

Não nos esqueçamos.

Se Jesus não nascer e crescer, na manjedoura de nossa alma, em vão os Anos Novos se abrirão iluminados para nós.



Autor: Emmanuel
Fonte: Livro Fonte de Paz
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

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Espíritos Protetores

Há uma doutrina que deveria converter os mais incrédulos, por seu encanto e por sua doçura: a dos anjos da guarda. Pensar que tendes sempre ao vosso lado seres que vos são superiores, que estão sempre ali para vos aconselhar, vos sustentar, vos ajudar a escalar a montanha escarpada do bem, que são amigos mais firmes e mais devotados que as mais íntimas ligações que se possam contrair na Terra, não é essa uma ideia bastante consoladora? Esses seres ali estão por ordem de Deus, que os colocou ao vosso lado; ali estão por seu amor, e cumprem junto a vós todos uma bela mas penosa missão. Sim, onde quer que estiverdes, vosso anjo estará convosco: nos cárceres, nos hospitais, nos antros do vício, na solidão, nada vos separa desse amigo que não podeis ver, mas do qual vossa alma recebe os mais doces impulsos e ouve os mais sábios conselhos.

Ah, por que não conheceis melhor esta verdade? Quantas vezes ela vos ajudaria nos momentos de crise; quantas vezes ela vos salvaria dos maus Espíritos! Mas, no dia decisivo, este anjo de bondade terá muitas vezes de vos dizer: “Não te avisei disso? E não o fizeste! Não te mostrei o abismo? E nele te precipitaste! Não fiz soar na tua consciência a voz da verdade, e não seguiste os conselhos da mentira?” Ah, interpelai vossos anjos da guarda, estabelecei entre vós e eles essa terna intimidade que reina entre os melhores amigos! Não penseis em lhes ocultar nada, pois eles são os olhos de Deus e não os podeis enganar! Considerai o futuro; procurai avançar nesta vida, e vossas provas serão mais curtas, vossas existências mais felizes. Vamos, homens, coragem! Afastai para longe de vós, de uma vez por todas, preconceitos e segundas intenções! Entrai na nova vida que se abre diante de vós, marchai, marchai! Tendes guias, segui- os: a meta não vos pode faltar porque essa meta é o próprio Deus.

Aos que pensassem ser impossível a Espíritos verdadeiramente elevados se restringirem a uma tarefa tão laboriosa, e de todos os instantes, diremos que influenciamos as vossas almas embora estando a milhões de léguas de distância: para nós, o espaço não existe, e mesmo vivendo em outro mundo, nossos Espíritos conservam sua ligação convosco. Gozamos de faculdades que não podeis compreender, mas estai certos de que Deus não nos impôs uma tarefa acima de nossas forças, nem vos abandonou sozinhos sobre a Terra, sem amigos e sem amparo. Cada anjo da guarda tem o seu protegido e vela por ele, como um pai vela pelo filho. Sente- se feliz quando o vê no bom caminho, chora quando os seus conselhos são desprezados.

Não temais fatigar- nos com as vossas perguntas; permanecei, pelo contrário, sempre em contato conosco: sereis então mais fortes e mais felizes. São essas comunicações de cada homem com o seu Espírito familiar que fazem médiuns a todos os homens, médiuns hoje ignorados, mas que mais tarde se manifestarão, derramando- se como um oceano sem bordas, para fazer refluir a incredulidade e a ignorância. Homens instruídos, instrui; homens de talento, educai os vossos irmãos. Não sabeis que obra assim realizais: é a do Cristo, a que Deus vos impõe. Por que Deus vos concedeu a inteligência e a ciência, se não para as repartirdes com vossos irmãos, para os adiantar na senda da aventura e da eterna bem-aventurança?

 
São Luís, Santo Agostinho.
Fonte: Livro dos Espíritos - Allan Kardec.
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