sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Obrigado Allan Kardec...

No dia 03 de Outubro do ano de 1804, nascia em Lyon, França, Hippolyte Léon Denizard Rivail, pertencente à antiga família de magistrados e advogados. Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdum, Suíça, tornou-se um de seus discípulos mais eminentes.
Foi membro de várias sociedades, entre as quais a Academie Royale d'Arras. De 1835 a 1840, fundou em seu domicílio cursos gratuitos, onde ensinava química, física, anatomia comparada, astronomia, além de editar inúmeros livros nas áreas de seu domínio.
Por volta de 1855, desde que duvidou das manifestações dos espíritos, Rivail, que adotou o pseudônimo de Allan Kardec, entregou-se a observações perseverantes sobre esse fenômeno e se empenhou principalmente em deduzir-lhe as consequências filosóficas.
Nele entreviu, desde o início, o princípio de novas leis naturais; as que regem as relações do mundo visível e do mundo invisível; reconheceu na ação deste último uma das forças da Natureza, cujo conhecimento deveria lançar luz sobre uma multidão de problemas reputados insolúveis, e compreendeu-lhe a importância do ponto de vista religioso.
As suas principais obras espíritas são: O Livro dos Espíritos, para a parte filosófica, e cuja primeira edição surgiu em 18 de abril de 1857; O Livro dos Médiuns, para a parte experimental e científica (janeiro de 1861); O Evangelho segundo o Espiritismo, para a parte moral (abril de 1864); O Céu e o Inferno, ou A justiça de Deus segundo o Espiritismo (agosto de 1865); A Gênese, os Milagres e as Predições (janeiro de 1868); A Revista Espírita, jornal de estudos psicológicos.
Allan Kardec fundou em Paris, em 1º de abril de 1858, a primeira Sociedade Espírita regularmente constituída, sob o nome de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.
Casado com Amélie Gabrielle Boudet, não teve filhos.
Allan Kardec desencarnou no dia 31 de março de 1869, em Paris, da maneira como sempre viveu: trabalhando. 

Baseado na biografia de Allan Kardec em Obras Póstumas, edição IDE

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Página recebida pelo médium Chico  Xavier em homenagem ao aniversário de Allan Kardec


Kardec, enquanto recebes as homenagens do mundo, pedimos vênia para associar nosso preito singelo de amor aos cânticos de reconhecimento que te exaltam a obra gigantesca nos domínios da libertação espiritual.
Não nos referimos aqui ao professor emérito que foste, mas ao discípulo de Jesus que possibilitou o levantamento das bases do Espiritismo Cristão, cuja estrutura desafia a passagem do tempo.
Falem outros dos títulos de cultura que te exornavam a personalidade, do prestígio que desfrutavas na esfera da inteligência, do brilho de tua presença nos fastos sociais, da glória que te ilustrava o nome, de vez que todas as referências à tua dignidade pessoal nunca dirão integralmente o exato valor de teus créditos humanos.
Reportar-nos-emos ao amigo fiel do Cristo e da Humanidade, em agradecimento pela coragem e abnegação com que te esqueceste para entregar ao mundo a mensagem da Espiritualidade Superior.
E, rememorando o clima de inquietações e dificuldades em que, a fim de reacender a luz do Evangelho, superaste injúria e sarcasmo, perseguição e calúnia, desejamos expressar-te o carinho e a gratidão de quantos edificaste para a fé na imortalidade e na sabedoria da vida.
O Senhor te engrandeça por todos aqueles que emancipaste das trevas e te faça bendito pelos que se renovaram perante o destino à força de teu verbo e de teu exemplo!...
Diante de ti, enfileiram-se, agradecidos e reverentes, os que arrebataste à loucura e ao suicídio com o facho da esperança; os que arrancaste ao labirinto da obsessão com o esclarecimento salvador; os pais desditosos que se viram atormentados por filhos insensíveis e delinquentes, e os filhos agoniados que se encontraram na vala da frustração e do abandono pela irresponsabilidade dos pais em desequilíbrio e que foram reajustados por teus ensinamentos, em torno da reencarnação; os que renasceram em dolorosos conflitos da alma e se reconheceram, por isso, esmagados de angústia nas brenhas da provação, e os quais livraste da demência, apontando-lhes as vidas sucessivas; os que se acharam arrasados de pranto, tateando a lousa na procura dos entes queridos que a morte lhes furtou dos braços ansiosos, e aos quais abriste os horizontes da sobrevivência, insuflando-lhes renovação e paz, na contemplação do futuro; os que soergueste do chão pantanoso do tédio e do desalento, conferindo-lhes, de novo, o anseio de trabalhar e a alegria de viver; os que aprenderam contigo o perdão das ofensas e abençoaram, em prece, aqueles mesmos companheiros da Humanidade que lhes apunhalaram o espírito, a golpes de insulto e de ingratidão; os que te ouviram a palavra fraterna e aceitaram com humildade a injúria e a dor por instrumento de redenção; e os que desencarnaram incompreendidos ou acusados sem crime, abraçando-te as páginas consoladoras que molharam com as próprias lágrimas...
Todos nós, os que levantaste do pó da inutilidade ou do fel do desencanto para as bênçãos da vida, estamos também diante de ti!...
E, identificando-nos na condição dos teus mais apagados admiradores e com os últimos dos teus mais pobres amigos, comovidamente, em tua festa, nós te rogamos permissão para dizer: “Kardec, obrigado!... Muito obrigado!”


Pelo Espírito: Irmão X (Humberto de Campos)
Psicografia: Francisco Cândido Xavier.
Fonte: Livro Histórias e Anotações - Lição nº 12, Pg. 78










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